Dicas para tornar o treinamento operacional de chão-de-fábrica atraente

Quando se fala em tornar treinamento operacional de chão-de-fábrica mais atraente temos de pensar em todos públicos. Temos de pensar nos gestores, em quem executa e em quem elabora os treinamentos. Este artigo busca trazer 5 dicas para tornar o treinamento operacional mas produtivo e atraente.

5 Dicas para tornar o treinamento operacional de chão-de-fábrica mais produtivo e atraente

A primeira questão a ser considerada diz respeito as perdas do processo que são sentidas principalmente pelos gerentes de produção. São as perdas associadas aos tempos perdidos na própria execução dos treinamentos que reduzem a capacidade de produção, tais como os temos de execução do treinamento em si e as perdas com deslocamentos para salas de aula.

1 – Elimine as perdas do treinamento. Treine no próprio local de trabalho

Uma das maneiras de eliminar estas perdas é fazer com que o treinamento seja feito no próprio local de trabalho. Para isto os treinamentos devem ser concebidos para serem executados em intervalos de tempo curtos, aproveitando os intervalos de set-up e manutenção das máquinas. Ou seja, utilize os intervalos de tempos mortos para realizar os treinamentos operacionais gerando, com isto, economias significativas em tempos de operação.

2 – Elimine o telefone sem fio (Problemas de Interpretação das Instruções e Procedimentos)

Outra coisa que gera muitas perdas em treinamento diz respeito a interpretação. É importante que as pessoas compreendam claramente o que está sendo passado. De maneira tradicional, o treinamento operacional de chão-de-fábrica é feito pelo colaborador mais experiente passando o seu conhecimento para o menos experiente. Estas pessoas, por mais experientes que sejam, interpretam os procedimentos e repassam o seu entendimento de como as atividades devem ser executadas e não exatamente o que o procedimento operacional está querendo propor, fenômeno que chamamos de “telefone-sem-fio”. Portanto, no sistema de treinamento ideal, é importante levarmos o conhecimento diretamente da fonte original de conteúdo para quem o está aplicando, eliminando assim o potencial de “telefone-sem-fio”.

Veja o comentário a seguir:

Melhorando os processos de capacitação do chão-de-fábrica. Por Albert Geiger (CEO Desenvolve)

3 – Use a micro aprendizagem criando cursos acessíveis

Para que se passa fazer isto com eficiência é preciso aplicar técnicas de micro aprendizagem. Estas técnicas ajudam a construir conteúdos adequados para cursos de curta duração, de até 10 min. Para este tipo de curso, os conteúdos têm de ser escritos de maneira objetiva, dirigidos especificamente para o público que se quer atingir, contendo aquilo que de fato ele precisa conhecer para exercer a atividade de forma correta. Usa-se uma linguagem direta, uma abordagem estruturada entendendo o porquê de fazer este treinamento? Como se deve proceder? O que acontece se as atividades não forem executadas da forma correta.

Cursos objetivos, dirigidos e de curta duração.

4 – Engaje as pessoas. Envolva todos na construção dos conteúdos

Além disto, é muito importante que as pessoas que estão na operação participem do processo como um todo validando os conteúdos que estão sendo produzidos e participando ativamente na construção dos conteúdos. Deve-se aproveitar a experiência das colaboradores que façam demonstrações práticas em vídeos curtos que demonstrem com as atividades devem ser executadas.

5 – Desenvolva cursos práticos, padronizados e de curta duração

Portanto, propomos aqui que quando se trata de treinamentos operacionais que estes sejam bem objetivos e práticos. E tudo que fazemos quando estamos pensando em cursos operacionais de chão-de-fábrica tem de levar à padronização. Treinamentos que sejam repetitivos, utilizados em processos de qualificação e requalificação aproveitáveis e diversas circunstâncias e escaláveis para toda a empresa.

Esta é a essência do Desenvolve, a possibilidade de criar conteúdos de curta duração de maneira muito simples e fácil, com muita rapidez para disseminar este conteúdo em várias frentes, por vários setores, e também a praticidade de criar conteúdos, treinar as pessoas e avaliar se a aplicação dos conteúdos aprendidos está sendo feita de maneira correta.

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